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Monday, June 25, 2007

Sem palavras

A Fábula do Executivo
Esta é a fábula de um alto executivo que, "stressado", foi um dia ao psiquiatra. Relatou ao médico o seu caso. O psiquiatra, experiente, logo diagnosticou:
- O Sr. precisa de se afastar, por duas semanas, da sua actividade
profissional. O conveniente é que vá para o interior, isole-se do dia-a-dia e busque algumas actividades que o relaxem.
Então, o nosso executivo procurou seguir as orientações recebidas. Munido de vários livros, CDs e "laptop", mas sem o telemóvel, partiu para a quinta de um amigo.
Passados os dois primeiros dias, o nosso executivo já havia lido dois livros e ouvido quase todos os CDs. Porém, continuava inquieto. Pensou, então, que alguma atividade física seria um bom antídoto para a ansiedade que ainda o dominava.
Procurou o capataz da quinta e pediu-lhe trabalho para fazer.
O capataz ficou pensativo e , vendo um monte de esterco que havia acabado de chegar, disse ao nosso executivo:
- O Senhor Doutor pode ir espalhando aquele esterco em toda aquela área que será preparada para o cultivo
Pensou o capataz para consigo próprio:"Ele deverá demorar uma semana com esta tarefa".
Puro engano !
No dia seguinte já o nosso executivo tinha distribuído todo o esterco por toda a área.
O capataz deu-lhe então a seguinte tarefa: abater 500 galinhas com uma faca.
Tarefa que se revelou muito fácil para o executivo ansioso: em menos de 3 horas já estavam todos os galináceos prontos para serem
depenados!
Pediu logo nova tarefa.
O capataz disse-lhe então:
- Estamos a iniciar a colheita de laranjas. O Senhor Doutor vá, por favor, ao laranjal e leve consigo três cestos para distribuir as laranjas por tamanhos: pequenas, médias e grandes.
Passou o dia e o executivo não regressou com a tarefa cumprida.
Preocupado, o capataz dirigiu-se ao laranjal.
Viu o nosso executivo, com uma laranja na mão, os cestos totalmente vazios, e a falar sózinho:
- Esta é grande. Não, é média. Ou será pequena???
- Esta é pequena. Não, é grande. Ou será média???
- Esta é média. Não, é pequena. Ou será grande???
Moral da história:
Espalhar merda e cortar cabeças é fácil. O difícil é tomar decisões.

Saturday, June 16, 2007

A liberdade existe?

«New York Times
James D. Watson, descobridor da estrutura do DNA, teve seu genoma decifrado (New York Times)A empresa de Rothbergs construiu a nova máquina responsável por decodificar a seqüência do DNA de Watson em dois meses, a um custo pouco menor que US$ 1 milhão, segundo informou Michael Egholm, vice-presidente de pesquisa da 454. A seqüência foi verificada e analisada pelo centro onde trabalha Gibbs.

Watson disse que vai tornar disponível todo seu genoma para pesquisadores, com uma única exceção: o ApoE4, gene que identifica quem é predisposto ao Mal de Alzheimer. Ele não quer saber se terá a doença.

De acordo com Rothberg, Watson era “o cara certo para se estudar primeiro”, por causa de sua descoberta de que o DNA é a base para a hereditariedade. Watson também foi o arquiteto e primeiro diretor do Projeto Genoma do governo americano, que decifrou o primeiro código em 2003.

Mas aquela primeira seqüência de genoma, que é a referência atual, foi construída através do estudo de doadores anônimos e não pode ser relacionada com a informação médica de uma única pessoa.

As duas primeiras seqüências completas pertencentes a indivíduos únicos serão colocadas à disposição para pesquisadores em poucos dias. Além de Watson, o outro pertence a J. Craig Venter, que quando era presidente da Celera Corporation iniciou um projeto de genoma humano em paralelo com o do governo.

Venter deixou a Celera em 2001, após produzir apenas um rascunho de seu próprio código. Ele continuou os estudos no instituto que criou e depositou a conclusão do trabalho no GenBank, uma base de dados pública de DNA.»




Há quem defenda que somos donos do nosso destino. Tudo o que nos acontece por nós foi despoletado pois na verdade somos feitos de materia e alma. Esta última é como um pedaço de matéria divina que controla os nosso corpo como se de uma marionete se tratasse. Nela se geram os nossos sofrimentos, alegrias, glorias e vergonhas. Mas as ciências vieram dar um novo significado a este princípio atribuindo à natureza da materia a propriedade de condicionar o livre arbitrio. Saber o que somos é fundamental para que a realidade circundante na qual se inclui o estar com os outro, faça sentido.
Por mim gostava de continuar a pensar que os meus genes não me vão impedir de sonhar.