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Saturday, June 16, 2007

A liberdade existe?

«New York Times
James D. Watson, descobridor da estrutura do DNA, teve seu genoma decifrado (New York Times)A empresa de Rothbergs construiu a nova máquina responsável por decodificar a seqüência do DNA de Watson em dois meses, a um custo pouco menor que US$ 1 milhão, segundo informou Michael Egholm, vice-presidente de pesquisa da 454. A seqüência foi verificada e analisada pelo centro onde trabalha Gibbs.

Watson disse que vai tornar disponível todo seu genoma para pesquisadores, com uma única exceção: o ApoE4, gene que identifica quem é predisposto ao Mal de Alzheimer. Ele não quer saber se terá a doença.

De acordo com Rothberg, Watson era “o cara certo para se estudar primeiro”, por causa de sua descoberta de que o DNA é a base para a hereditariedade. Watson também foi o arquiteto e primeiro diretor do Projeto Genoma do governo americano, que decifrou o primeiro código em 2003.

Mas aquela primeira seqüência de genoma, que é a referência atual, foi construída através do estudo de doadores anônimos e não pode ser relacionada com a informação médica de uma única pessoa.

As duas primeiras seqüências completas pertencentes a indivíduos únicos serão colocadas à disposição para pesquisadores em poucos dias. Além de Watson, o outro pertence a J. Craig Venter, que quando era presidente da Celera Corporation iniciou um projeto de genoma humano em paralelo com o do governo.

Venter deixou a Celera em 2001, após produzir apenas um rascunho de seu próprio código. Ele continuou os estudos no instituto que criou e depositou a conclusão do trabalho no GenBank, uma base de dados pública de DNA.»




Há quem defenda que somos donos do nosso destino. Tudo o que nos acontece por nós foi despoletado pois na verdade somos feitos de materia e alma. Esta última é como um pedaço de matéria divina que controla os nosso corpo como se de uma marionete se tratasse. Nela se geram os nossos sofrimentos, alegrias, glorias e vergonhas. Mas as ciências vieram dar um novo significado a este princípio atribuindo à natureza da materia a propriedade de condicionar o livre arbitrio. Saber o que somos é fundamental para que a realidade circundante na qual se inclui o estar com os outro, faça sentido.
Por mim gostava de continuar a pensar que os meus genes não me vão impedir de sonhar.