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Saturday, November 3, 2007

oops!


Decidi reconciliar-me com os fumadores e deixar de alinhar pelos fundamentalistas anti-tabaco ( excepção feita ao local de trabalho e aos locais que frequento com os meus filhos, o que dada a minha situação apenas se aplica para as casas de banho públicas) e por isso fui à procura de vantagens para esse vicio tão incompreendido. aqui vai um artiguinho para animar fumadores. Espero que cole...

«Parkinson: factores genéticos podem influir tanto como os factores ambientais

Noutra investigação, cientistas do Centro de Distúrbios Motores do Centro Médico da Universidade de Duke, nos EUA, apuraram que nas famílias afectadas pela doença de Parkinson, aqueles que fumam cigarros e bebem grandes quantidades de café têm menor probabilidade de desenvolver a doença.

O estudo sugere que os factores genéticos e ambientais podem influenciar o desenvolvimento do Parkinson, uma doença neurodegenerativa acompanhada por tremores dos braços e pernas, rigidez dos músculos e lentidão dos movimentos.

O grupo de investigadores analisou a ligação existente entre o consumo das duas substâncias e a doença de Parkinson em 356 doentes e 317 membros das suas famílias que não desenvolveram a doença. O estudo constatou que “fumar e beber café pode modificar as susceptibilidades genéticas que existem numa família afectada pelo Parkinson” refere Mark Stacy, principal responsável pelo estudo, publicado na revista cientifica ‘Archives of Neurology’ e financiado pelo Instituto Nacional de Perturbações Neurológicas e Enfarte Cerebral dos Estados Unidos.

O Parkinson está associado a diminuição da produção de dopamina no cérebro, os investigadores acreditam que o fumo do tabaco pode estimular e regular a produção desta substância. Estudos anteriores já tinham revelado esta ligação, “mas é a primeira vez que se analisa o tabagismo e o consumo de tabaco nas famílias afectadas pela doença” diz Stacy.

No entanto, como é mais do que conhecido, fumar cigarros e consumir cafeína tem os seus próprios riscos, não sendo, por isso, recomendável recorrer a estas substâncias para prevenir o desenvolvimento da doença, adverte Burton Scott, da Universidade de Duke.